Crise na construção civil não pode implicar cortes na segurança e saúde no trabalho

Julho 4, 2008

Crise na construção civil não pode implicar cortes na segurança e saúde no trabalhoO coordenador executivo da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) alertou ontem no Porto, para a necessidade de evitar o luxo mórbido de, perante a actual crise, as empresas começarem a cortar na segurança e saúde dos trabalhadores.

“É exactamente por estarmos numa época de crise que não nos podemos dar a esse ‘luxo mórbido”, defendeu Luís Lopes na abertura do 8º Congresso Internacional de Segurança, Higiene e Saúde do Trabalho a decorrer até sexta-feira, no Porto.

Perante a crise, a tendência é para começar a cortar por algum lado, e aqui, o risco, é se começam a cortar ao nível da segurança e saúde no trabalho. No actual momento, temos a obrigação de evitar esse custo, porque se há altura em que as empresas não podem suportar os prejuízos da elevada sinistralidade, das doenças profissionais e do absentismo provocado põe elas é exactamente em momentos de crise.
Também os trabalhadores devem redobrar os cuidados porque não podem arcar com os prejuízos profissionais, económicos, pessoais e morais resultantes dos acidentes de trabalho. Até porque, frisou, o seu poder de compra já está muito afectado, os salários são baixos e o desemprego espreita.

Luís Lopes, coordenador executivo da ACT

Luís Lopes reconheceu que “Portugal evolui muito em matéria de segurança, higiene e saúde no trabalho. Em boa verdade, não há comparação entre as condições de hoje e as vividas aquando da transposição da directiva comunitária para Portugal, em 1991”.

Público

 

 

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